
João Almeida
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O deputado João Almeida defende esta opção, dado que a «consolidação é mais lenta que o previsto» e que a destruição do PIB «está a ser mais pronunciada que o previsto».
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O CDS reconheceu que a destruição do PIB está a ser superior ao previsto e que os impactos do programa de ajustamento da troika estão a ser mais negativos que as estimativas do Governo.
Perante a secretária de Estado do Tesouro, o deputado João Almeida recordou a carta que o seu partido enviou à troika há dois meses, onde se sublinhava a importância de se favorecer as políticas de crescimento económico e emprego.
«É isso que tem de ser colocado em cima da mesa na sétima avaliação. É um facto indesmentível que a consolidação que o programa de ajustamento está a permitir é mais lenta do que aquilo que estava previsto inicialmente», lembrou.
Este deputado do CDS frisou ainda que «é indiscutível que a destruição do Produto está a ser mais pronunciada do que aquilo que era previsto inicialmente», tendo sublinhado que «é impossível que Portugal ignore esta realidade».
João Almeida recordou ainda que são os responsáveis da troika que têm dito que a «austeridade tem tido consequências mais profundas do que aquilo que era previsto e não tem sequer permitido que o ajustamento do ponto de vista das contas públicas seja tão rápido quanto previsto».