CDS recusa Lei de Bases da Saúde para "servir interesses eleitorais" da esquerda
Nuno Magalhães avisa que CDS não deixará que Lei de Bases da Saúde "se transforme num brinquedo ideológico das maiorias de esquerda".
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O CDS-PP prometeu, esta segunda-feira, opor-se à Lei de Bases da Saúde, em discussão no Parlamento, recusando um diploma feito "de véspera e em vésperas de eleições" apenas para "servir os interesses eleitorais da esquerda e da extrema-esquerda".
"Não deixaremos que a Lei de Bases da Saúde se transforme num brinquedo ideológico das maiorias de esquerda", afirmou o líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, na abertura das jornadas parlamentares dos centristas, no Porto, dedicadas à saúde.
O CDS-PP, afirmou ainda, não aceitará uma "Lei de Bases feita de véspera e em vésperas de eleições", "não para melhorar a saúde das pessoas", mas "apenas para servir os interesses eleitorais da esquerda e da extrema-esquerda" que governa o país, desde as legislativas de 2015, através de um executivo do PS com o apoio parlamentar de BE, PCP e Os Verdes.
Na quinta-feira, Carlos César, líder parlamentar socialista, considerou que a nova Lei de Bases da Saúde pode ser aprovada por todas as bancadas, "talvez com a exceção do CDS-PP", e invocou as "responsabilidades históricas" do PSD no plano político.