O poeta e pintor é considerado um dos pais do surrealismo português.
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As palavras comandaram a vida do poeta que nasceu em 1923 e morreu em 2006. Numa das homenagens previstas para esta quarta-feira, dia em que se assinalam 100 anos do nascimento de Mário Cesariny, a palavra junta-se à música. Na Cinemateca, o grupo "Os Poetas" apresenta ao vivo o novo projeto "O Homem em Eclipse". Os poemas são ditos por Cesariny mas também pelo ator Miguel Borges. A música é responsabilidade de Rodrigo Leão e Gabriel Gomes.
Na capital, é na casa da liberdade com o nome de Mário Cesariny que vão ser inauguradas duas exposições. Há material inédito que nunca foi revelado. Até novembro, vão estar à vista centenas de documentos, fotografias, textos e obras do poeta e também outros autores.
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Já em Vila Nova de Famalicão, a homenagem acontece na Fundação Cupertino de Miranda. A exposição "Em Todas as Ruas te Encontro" vai revelar alguns objetos que estavam na casa e no quarto de Mário Cesariny.
As homenagens lembram as palavras, mas não esquecem o legado do poeta que foi também pintor e que em mais de oito décadas de vida teve muitos sonhos. "Não temos muitas hipóteses. É só sonharmos. Sonharmos muito. Sonhadores", afirmou Cesariny em "Autografia", o documentário de 2004 de Miguel Gonçalves Mendes que retrata a vida do poeta que foi também pintor.