
Protesto CGTP
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A CGTP organizou uma concentração de protesto em frente ao Parlamento, para sublinhar que as reformas laborais aumentam as desigualdades no trabalho, a exploração e o empobrecimento dos trabalhadores.
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Enquanto na Assembleia da República se discute, na generalidade, a proposta de alteração do código do trabalho, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, lembrou os cerca de dois mil pareceres contra as reformas laborais.
Foi com palavras de ordem que arrancou o protesto desta quarta-feira da CGTP com destino a São Bento. O objetivo era demonstrar que ainda há muito a discutir em relação à revisão do código de Trabalho.
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, confiante de que a decisão não é final, já em frente à Assembleia da República, lançou um apelo «aos deputados do Partido Socialista».
«Mais do que estarem preocupados com os compromissos que assumiram com a troika é importante que estejam preocupados com os portugueses, com as famílias, com os trabalhadores e com o futuro de Portugal. Porque se o estiverem, naturalmente, que estarão com o seu voto ao nosso lado contra esta proposta de retrocesso social e civilizacional», afirmou.
No protesto do Largo do Camões à Assembleia da República esteve perto de meio milhar de pessoas, muitos dirigentes e ativistas sindicais. Mas para maio, Arménio Carlos espera que esejam muito mais.
«O 1 de maio tem de ser, face ao quadro político económico e social, um dia nacional de luta para os trabalhadores do setor privado, da administração pública e setor pública. Um dia de convívio, de confraternização, um dia em que todos nós temos de sair à rua com as nossas famílias para lutar», apelou o líder da inter.