A CGTP, ao contrário da UGT que assinala este dia com intervenções online, optou por manter ações de rua em 23 cidades de norte a sul do país.
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Com inscrição obrigatória e máscara opcional, a CGTP decidiu manter as comemorações do dia do trabalhador na Alameda, em Lisboa. As regras de confinamento obrigaram a organização sindical a um trabalho de "organização exigente" que passa, por exemplo, pela emissão de declarações para os participantes que se vejam obrigados a saírem dos seus concelhos para participarem na iniciativa.
Em entrevista à TSF, o responsável pelos preparativos, Libério Domingues, revela que são esperadas cerca de 400 a 500 pessoas, vindas de vários pontos do país. Todas elas inscreveram-se antecipadamente na iniciativa e fazem-se acompanhar de "uma declaração para virem para esta iniciativa que diz que vêm para o exercício da atividade sindical".
Para garantir o máximo de segurança possível, a CGTP vai dividir "o espaço da Alameda em fileiras, em toda a largura do relvado", sendo que "cada fileira terá entre si a distância de cinco metros". Os participantes estarão a três metros de distância uns dos outros.
Além destas medidas, a CGTP vai distribuir máscaras a todos os participantes, mas o seu uso é opcional. "Ninguém deixará de usar máscara por não a ter", remata o sindicalista.
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