O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, fez um balanço positivo da paralisação em curso por todo o país e que, considerou, «constitui já uma grande greve geral».
Corpo do artigo
«Neste momento estamos perante uma grande greve geral e, desde já, saudamos particularmente todos os trabalhadores e trabalhadoras que, em condições muito difíceis, se disponibilizaram a fazer esta greve geral, nomeadamente, os jovens», disse Arménio Carlos, em conferência de imprensa na sede da central sindical, em Lisboa.
Este é ainda o primeiro balanço apresentado pela Intersindical, que se regozija com os números conhecidos durante a manhã, mas que são ainda provisórios, uma vez que muitos trabalhadores laboram por turnos e, durante a tarde, muito deles poderão fazer greve, segundo Arménio Carlos.
O sindicalista destacou que «esta greve geral é muito especial que levou a que muitos jovens fizessem greve pela primeira vez, num quadro de uma precariedade enormíssima, e onde campeia o medo e a intimidação em muitos locais de trabalho».
O responsável, aproveitou também o primeiro balanço deste dia de luta para manifestar a solidariedade da central para com «muitos trabalhadores que, querendo fazer greve, não o puderam fazer, ou por razões que se prendem com o seu vínculo de trabalho, ou por razões de intimidação nas suas empresas ou até por razões que se relacionam com dificuldades financeiras».
Por outro lado, apelou ainda a todos os que trabalham por turnos e cuja jornada tem início esta tarde, para que se juntem aos trabalhadores em greve e se manifestem, «não participando no dia de trabalho normal».