No Centro de Controlo de Tráfego do Metropolitano de Lisboa, no Parque Eduardo VII, o líder da CGTP, Arménio Carlos, fez um balanço do impacto da greve geral, às primeiras horas.
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Em declarações à TSF, no Centro de Controlo de Tráfego do Metropolitano de Lisboa, o líder da CGTP, Arménio Carlos, indicou que, cerca das 00h00, «temos paralisações em serviços municipalizados a 100 por cento em Almada, Loulé, Palmela, Évora, Seixal, e também adesões significativas em várias empresas do sector químico e da metalurgia em vários distritos, nomeadamente no de Leiria».
Questionado sobre como estava a encarar estes primeiros números de adesão à greve geral, Arménio Carlos frisou que «que estamos a iniciar a greve em velocidade cruzeiro», acrescentando que «a tendência é para aumentar».
Dando o exemplo do Metropolitano de Lisboa, Arménio Carlos sublinhou que «os sindicatos estão unidos em defesa daquilo que é um objetivo comum.Não tiveram problemas em subscrever o pré-aviso de greve, em convergir para a greve porque estão em causa os seus direitos, os direitos dos seus filhos, e o futuro do país».
«Isto é a unidade na ação», rematou Arménio Carlos, numa referência aos vários sindicatos da UGT que decidiram juntar-se a esta greve geral convocada pela CGTP.
A greve geral de hoje foi convocada pela CGTP em protesto contra o agravamento das políticas de austeridade e em defesa de políticas alternativas que favoreçam o crescimento económico.
O protesto conta ainda com a adesão de 28 sindicatos independentes, bem como com a participação de cerca de 30 sindicatos da UGT, embora esta estrutura se tenha demarcado da greve geral.
A Confederação Europeia de Sindicatos convocou uma Jornada de Luta Europeia para hoje num protesto contra as medidas de austeridade em vários países da Europa, prevendo-se protestos também noutros países europeus, como Espanha e Grécia.