Valorizar os salários e carreiras é a única forma de fixar profissionais de saúde no SNS, defende Isabel Camarinha.
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Em defesa do Serviço Nacional de Saúde, a CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses) sai este sábado à rua em todo o país. A intersindical tem concentrações e desfiles em todas as capitais de distrito.
Melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde é a principal reivindicação para reduzir as listas de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o número de portugueses que não têm médico de família, diz à TSF a secretária-geral Isabel Camarinha.
Há 1.600.000 utentes sem médico de família, problema a que se soma a "as longas listas de espera para cirurgias, exames e consultas de especialidade", aponta. "O desinvestimento e subfinanciamento têm tido esta consequência."
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"Precisamos de alterar esta situação, garantindo a fixação dos profissionais de saúde no SNS. Ora, isso só se faz se houver valorização dos seus salários, das suas carreiras, e se houver respeito pelos seus direitos".
A CGTP acusa o Governo de estar a ajudar os grupos privados de saúde, financiando-os com metade do orçamento destinado à saúde.
Isabel Camarinha garante ainda que esta iniciativa de luta na saúde será apenas o primeiro passo de uma nova jornada de reivindicações.
A CGTP quer que em 2024 haja "um aumento de pelo menos 15% para todos os trabalhadores com um mínimo de 150 euros".
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