Incêndio que deflagrou no domingo obrigou à retirada de pessoas de uma praia fluvial e esteve próximo de habitações. Duas pessoas precisaram de receber assistência hospitalar.
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O incêndio em Ourém, que deflagrou no domingo e que ao início da manhã era o que mais meios mobilizava, foi dado como dominado cerca das 07h10, disse fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), à Lusa. "O incêndio de Ourém já foi dado como dominado. De facto, é um incêndio que no veio a preocupar durante a noite toda, mas conseguimos dá-lo como dominado às 07h10", disse o comandante Pedro Araújo.
Num ponto de situação feito à TSF, Pedro Araújo antecipou que os dois incêndios que se mantinham em curso (Ourém e Amarente) fossem dominados durante o dia, o que acabou por acontecer pouco depois com o fogo do distrito de Santarém. "O esforço que foi feito durante a noite deixa-nos otimistas", sublinhava Pedro Araújo.
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Além do incêndio de Ourém, durante a noite e madrugada foram também dominados os fogos que lavravam em Alenquer e em Mafra.
Às 7h30, de acordo com a informção consultada pela TSF na página da Proteção Civil, 1493 operacionais, apoiados por 447 viaturas, continuavam ainda no terreno no total dos 30 incêndios. Destes, seis estão em curso, 21 encontram-se em conclusão e três em resolução.
O fogo em Ourém, distrito de Santarém, é aquele que mobiliza o maior número de operacionais, com 429 operacionais no terreno, apoiados por 129 viaturas.
O incêndio que teve início às 15h25 de domingo, em Casal do Ribeiro, concelho de Ourém, originou durante o período da tarde cortes de energia, obrigou à retirada de pessoas de uma praia fluvial e esteve próximo de habitações, segundo as autoridades locais.
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Em declarações no domingo à noite, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, confirmou o registo de dois feridos no combate às chamas em Ourém.
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O ministro da Administração Interna adiantou no domingo que o estado de alerta especial vermelho entrará em vigor na terça-feira nos distritos de Vila Real, Bragança, Guarda e Viseu, anunciando o reforço da fiscalização pela GNR e pelas Forças Armadas.
Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião, por videoconferência, com membros de outras áreas governativas para avaliar as condições meteorológicas e do risco de incêndio, José Luís Carneiro referiu que foi decidido "manter o nível de risco e de perigosidade nos termos em que vinha sendo feito até ao dia de hoje", tendo já ficado agendada uma reavaliação para quarta-feira.
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O perigo de incêndio rural vai manter-se em risco máximo de incêndio no interior Norte e Centro do continente pelo menos até quinta-feira, prevê o IPMA.
*Em atualização