O dado foi revelado à TSF por uma fonte do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga, no dia em que o JN diz que os funcionários viram as taxas moderadoras serem descontadas no salário de outubro.
Corpo do artigo
São entre 20 ea 25 por cento os funcionários com pagamentos em falta.
Fonte do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga garante à TSF que foi dado um prazo de 30 dias para que as dívidas fossem regularizadas e só depois foi feita a cobrança coerciva, ou seja, os valores das taxas moderadoras por pagar foram retiradas dos ordenados de outubro.
A mesma fonte do Centro Hospitalar sublinha ainda que, antes desta decisão, os funcionários já tinham sido várias vezes avisados das dividas por falta de pagamento de taxas moderadoras por isso restou apenas uma solução: retirar dos vencimentos o valor em falta, que atinge nalguns casos os 200 euros.
Esta é uma medida considerada ilegal por alguns destes funcionários que alegam não ter sido notificados por carta registada. Além disso, dizem, há dividas que estão a ser cobradas e que têm mais de três anos, ou seja, já prescreveram.
Contactada pela TSF, o presidente da Administração Central do Sistema de saúde garante que este caso vai ser investigado. João Carvalho das Neves diz que o gabinete juridico vai contactar amanhã o conselho de administração do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga para aferir se existe uma situação irregular que tenha de ser corrigida.
Ouvido pela TSF, o penalista Paulo Saragoça da Mata, entende que o desconto está dentro da lei, mas acredita que houve procedimentos que não foram cumpridos.
Notícia atualizada às 12:30