O partido quer que a lei preveja a perda automática de nacionalidade para quem cometa crimes graves, que quem pede a nacionalidade não esteja dependente de apoios sociais e que quem obtenha de forma fraudulenta não a possa recuperar
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O líder do Chega, André Ventura, avisou esta quinta-feira que o partido votará contra a lei da nacionalidade caso o PSD não aceite as suas exigências, entre as quais a perda automática da nacionalidade para quem cometer crimes graves.
"Se não houver nenhum entendimento nestes valores fundamentais, o Chega não viabilizará a lei da nacionalidade", afirmou.
Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, André Ventura voltou a elencar as exigências do partido, nomeadamente que a lei preveja a perda automática de nacionalidade para quem cometa crimes graves, que quem pede a nacionalidade não esteja dependente de apoios sociais e que quem obtenha de forma fraudulenta não a possa recuperar.
O líder do Chega indicou que as negociações vão continuar esta noite e espera que ainda seja possível uma aproximação.
As votações na especialidade da proposta de revisão da lei da nacionalidade voltaram esta quinta-feira a ser adiadas, pela terceira vez, estando previsto que decorram na sexta-feira.