Um novo requerimento foi já entregue. O Chega quer chamar ao Parlamento também a atual ministra da Defesa, Helena Carreiras, e o seu antecessor João Gomes Cravinho.
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O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, afirma que o partido "vai insistir em ouvir o antigo secretário de Estado Marco Capitão Ferreira na Comissão Parlamentar de Defesa". Para Pedro Pinto, as pessoas "precisam de ser esclarecidas".
É a reação do Chega à ausência do antigo secretário de Estado da audição agendada para esta quarta-feira. Na terça-feira Marco Capitão Ferreira comunicou ao presidente da comissão parlamentar da Defesa que não estaria presente na audição, invocando a atual condição de arguido no âmbito do processo "Tempestade Perfeita".
Um novo requerimento para ouvir Marco Capitão Ferreira deu entrada na quarta-feira, com o Chega a pedir que mais governantes sejam ouvidos. "Para além de voltarmos a insistir no ex-secretário de Estado, vamos também chamar ao Parlamento quer a atual ministra da Defesa, Helena Carreiras, quer o antigo ministro da Defesa, João Gomes Cravinho", afirmou à TSF Pedro Pinto.
Em causa nesta audições está um contrato de assessoria que Marco Capitão Ferreira assinou com a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) antes de assumir o cargo de secretário de Estado.
"Há muita trapalhada nesta história toda. Marco Capitão Ferreira recebeu 60 mil euros em cinco dias por um suposto trabalho, que até tinha sido arranjado por João Gomes Cravinho. Estamos a falar de 12 mil euros por dia. São números indecentes."
À TSF, o líder parlamentar do Chega adiantou ainda que o partido aguarda ainda uma resposta da comissão, a quem perguntou "o porquê de Marco Capitão Ferreira não ir hoje [quarta-feira] a esta comissão, porque o requerimento foi aprovado na passada semana".