Chega votará a favor da moção de censura ao Governo e abdica de debate de urgência
O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, lembra que "a primeira moção de censura" foi apresentada pelo partido em julho.
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O Chega abdicou do debate de urgência com o Governo por considerar que já não fazia sentido, perante o mesmo pedido por parte do PSD, anuncia que vai votar a favor e lembra que no verão também apresentou uma moção de censura ao executivo liderado por António Costa.
"Lá estaremos, quer no debate de urgência do PSD quer na moção de censura da Iniciativa Liberal. Desde o princípio desta legislatura que o Chega tem combatido fortemente este Governo, recordamos que a primeira moção de censura foi apresentada por nós no mês de julho porque já aí víamos os problemas que este Governo tem. O tempo acabou por nos dar razão, é um Governo que está totalmente partido e que, neste momento, não serve o país", defende Pedro Pinto, líder parlamentar do Chega.
A moção de censura com que a Iniciativa Liberal quer colocar à prova o Governo vai ser debatida esta quinta-feira depois de os deputados terem entendido que o documento dos liberais só deu entrada na sexta-feira.
O Governo também vai estar na Assembleia da República, na quarta-feira, para um debate de urgência pedido pelo PSD. No entanto, ainda não é certo que seja o primeiro-ministro a representar o Governo na discussão.
A moção de censura da IL vai ser a segunda que o XXIII Governo constitucional enfrenta desde que iniciou funções, a 30 de março de 2022, depois de ter vencido as eleições legislativas com maioria absoluta, e terá chumbo assegurado pela bancada socialista, tal como a primeira apresentada pelo Chega em julho.