A Procuradoria-Geral da República acusa um cidadão marroquino pertencer ao DAESH e de recrutamento de terrorismo.
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O homem em causa está preso preventivamente na prisão de alta-segurança de Monsanto e fazia parte de uma alegada célula da organização terrorista baseada em Aveiro. De acordo com o comunicado da PGR, para além da adesão a organização terrorista internacional, o homem está acusado de:
- Um crime de falsificação com vista ao terrorismo
- Quatro crimes de uso de documento falso com vista ao financiamento do terrorismo
- Um crime de recrutamento para terrorismo
- Um crime de financiamento do terrorismo
Segundo a acusação, o arguido, depois de ter aderido ao Daesh, "procedeu em Portugal, preferencialmente junto do Centro Português de Refugiados, à radicalização Jihadista e ao recrutamento de jovens marroquinos para integrarem essa organização terrorista". O DCIAP diz mesmo que o homem terá "recrutado um cidadão que foi, depois, detido em França pela tentativa de realização de ataque terrorista naquele país".
A PGR sublinha que contra este homem, há ainda investigações em curso, de idêntica natureza, na Alemanha e em França.
A acusação afirma ainda que este cidadão marroquino procurou obter dinheiro para "financiar atividades relacionadas com o terrorismo", iniciativas que "seriam levadas a cabo por jovens por si radicalizados".
A investigação foi liderada pelo Ministério Público que foi apoiada pela Unidade Nacional Contra Terrorismo da Polícia Judiciária.