No segundo trimestre de 2020, o valor mediano das rendas dos 13 772 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal atingiu 5,41 euros por m2.
Corpo do artigo
De acordo com o boletim de Estatísticas de Rendas da Habitação, publicado esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, "este valor representa um aumento, face ao período homólogo de 2019, de apenas +0,2%, muito abaixo da taxa de variação homóloga observada no primeiro trimestre que se cifrou em 10%".
Temos assim um aumento residual a nível nacional, uma quebra do preço nos concelhos com menos procura e uma manutenção (ou ligeiro aumento) nas regiões mais ricas.
Os novos 13 mil contratos de arrendamento no país representam um aumento de 4,8% face ao mesmo período do ano anterior.
Já a análise do semestre, ainda sem os primeiros meses do ano absorvidos com o impacto da pandemia levam à conclusão que houve 14 municípios no país com rendas superiores a 7 euros por m2, sendo o valor mediano nacional de 5,47 euros.
"No primeiro semestre de 2020 (últimos 12 meses), Amadora (+13,7%), Seixal (+13,3%) e Vila Franca de Xira (+13,2%) destacaram-se, entre os 24 municípios com mais de cem mil habitantes, por registarem taxas de variação homólogas dos valores de renda de habitação em novos contratos superiores a +13%", sublinha o INE.
Freguesias de Lisboa
Os valores mais caros de arrendamento para habitação estão em 4 das 24 freguesias de Lisboa.
A Freguesia da Misericórdia com 14,42 euros/m2 é o valor mais alto, logo seguido de Santo António (14,23 euros), Santa Maria Maior (13,73 euros) e Parque das Nações (13,51 euros)