A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou hoje que o inquérito aberto sobre os problemas na plataforma informática Citius visa investigar factos que poderão configurar a eventual prática de sabotagem informática.
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Na sequência do relatório enviado pelo Ministério da Justiça sobre as falhas do Citius, a PGR indica, em comunicado, que «foi instaurado um inquérito com a finalidade de investigar os factos descritos naquela participação, os quais, de acordo com a mesma, poderão configurar a eventual prática de crime de sabotagem informática».
Esta manhã, no Parlamento, a ministra da Justiça disse que tinha pedido à PGR que ponderasse a instauração de um inquérito, mas não revelava que crimes poderiam estar em causa: «Eu sou a primeira pessoa a ter que respeitar o segredo de justiça. Portanto, não sei, nem ninguém sabe. Logo, tudo quanto tem vindo a público sobre esta matéria, com toda a franqueza, não me parece que deva ser considerado».
Confrontada com a possibilidade de ter havido «sabotagem», a ministra disse que nunca usou essa expressão.
A PGR vem agora confirmar que está a investigar «a eventual prática de crime de sabotagem informática»