O objetivo é modernizar o código que orienta os jornalistas portugueses. A votação começa hoje e termina do sábado.
Corpo do artigo
A presidente do Sindicato dos Jornalistas explica que há dois artigos no Código que têm uma linguagem desfasada da realidade. Uma das alterações tem a ver com igualdade e discriminação e passa por adequar o Código Deontológico à Constituição. "Hoje não se fala de raça, fala-se de etnia; não se fala só de sexo, fala-se de género", adianta Sofia Branco.
Outra das propostas é alterar o artigo 7 que prevê que "o jornalista deve salvaguardar a presunção da inocência dos arguidos até a sentença transitar em julgado. O jornalista não deve identificar, direta ou indiretamente, as vítimas de crimes sexuais e os delinquentes menores de idade, assim como deve proibir-se de humilhar as pessoas ou perturbar a sua dor". Neste caso, a ideia é retirar a expressão "delinquentes menores de idade" e modificá-lo para melhor os menores.
A maior alteração passa por autonomizar a cláusula de consciência. Passará a constar no Código Deontológico o artigo: "O jornalista deve recusar atos que violentem a sua consciência".
TSF\audio\2017\10\noticias\26\sofia_online
A última alteração do Código Deontológico foi feita em 1993. Os jornalistas com Carteira Profissional podem votar online a partir de hoje e até sábado.
Conheça aqui o Código Deontológico dos Jornalistas em vigor.