"Colocar torniquetes nas praias não será exequível." Fuzileiros reforçam vigilância
O chefe do Estado-Maior da Armada adiantou, no Parlamento, que 150 fuzileiros vão reforçar a vigilância nas praias durante a época balnear.
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"Não haverá fuzileiros a exercer função de coação policial", mas é certa a ajuda que os fuzileiros vão dar à Polícia Marítima, com um reforço de 80 para 150 elementos.
Estamos disponíveis para reforçar, caso se verifiquem necessidades em certas áreas do país.
O anúncio foi feito, pelo almirante Mendes Calado, numa audição na comissão de Defesa Nacional, no parlamento, sobre a participação da Marinha no combate à pandemia do novo coronavírus.
"Estamos disponíveis para reforçar, caso se verifiquem necessidades em certas áreas do país", garantiu o almirante Mendes Calado, sublinhando que os fuzileiros estão "previamente preparados com capacidade de salvamento",
No Parlamento, Mendes Calado defendeu que deve existir "uma campanha de pedagogia" para que as "pessoas de autodisciplinem" na proteção durante a época balnear.
"Alteração de comportamentos"
"Colocar torniquetes nas praias não será muito exequível. Nós vamos ter de ter uma ação que resulte de uma conjugação de esforços entre todas as entidades envolvidas, o mais coordenada, possível", defendeu o responsável máximo pela Marinha, considerando que, com os tempos de Covid -19, já "ocorreu uma alteração de comportamentos".
"As pessoas vão assumir comportamentos seguros para si próprias, vamos ver isso exceto salvo raras e honrosas exceções e para isso lá estará a Polícia Marítima", concluiu.
O Chefe de Estado-Maior da Armada garantiu que a Marinha está em contacto com as autarquias para garantir que um ano balnear "peculiar" (devido à Covid-19) pode decorrer "da forma mais normal possível".
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