Com maioria absoluta "não há desculpas para não se realizarem reformas estruturais"
Adão e Silva espera, durante a XV Legislatura, um "Portugal mais competitivo e mais seguro de si".
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Adão Silva, líder parlamentar do PSD, alertou o Governo que a maioria absoluta conquistada nas últimas eleições legislativas "nunca pode ser poder absoluto", mas sim "responsabilidade absoluta", deixando, agora, um desafio para não existirem "desculpas para não se realizarem reformas estruturais" no próximo mandato.
Na intervenção após a eleição de Augusto Santos Silva como presidente da Assembleia da República, o líder parlamentar do PSD começou por invocar "a hora trágica" que se vive na Ucrânia, que classificou como um "flagelo" dos "tiranos" que invadiram "um povo livre como é o povo ucraniano" e, logo depois, saudou os 230 deputados da XV Legislatura.
Adão Silva espera que os novos deputados estejam prontos "para servir Portugal e encontrar caminhos para o sucesso dos nossos cidadãos", mencionando o "privilégio" de todos os deputados serem "representantes de todos os portugueses".
O líder parlamentar do PSD falou do "dever" de todos em "encontrar soluções rápidas e justas para as suas carências e para a materialização dos seus direitos", "modernizando a economia e, sobretudo, a nossa sociedade".
Para a próxima legislatura, o social-democrata espera um "Portugal mais competitivo e mais seguro de si", porque, na sua opinião, "continua a atrasar-se face aos parceiros comunitários".
Para o Governo, Adão e Silva pediu que a quarta maioria absoluta em democracia seja aproveitada e "otimizada com inteligência, prudência e lisura".
No final do discurso, o líder parlamentar do PSD desejou a Augusto Santos Silva "um mandato de sucesso" e salutou o regresso dos trabalhos ao Parlamento e deixou um desejo: espera que "todos saibam estar à altura dos desafios".