Oito aeronaves combatem incêndio em Vila Real que bombeiros esperam controlar esta manhã
Não há populações em risco.
Corpo do artigo
O incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, Vila Real, mantém-se na manhã desta segunda-feira com três frentes e mobiliza 451 operacionais, num combate reforçado com oito aeronaves.
Em declarações à TSF, o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca, adiantou que o objetivo é garantir que as três frentes entram "em processo de consolidação e rescaldo" ainda durante a manhã para precaver alterações na meteorologia durante a tarde.
As aeronaves juntam-se ao combate "de forma alternada" para prestar um "apoio fundamental aos meios terrestres".
Não há, para já, populações em risco e, confessa Miguel Fonseca, os operacionais no local esperam "debelar esta situação antes que alguma volte a estar".
Das três frentes, a que mais preocupa é a que está em desenvolvimento no Alvão, afirmou o comandante à Lusa. Outra das frentes está "em consolidação, praticamente toda fechada e em processo de rescaldo", e uma terceira, virada ao concelho de Vila Pouca de Aguiar, também está "praticamente a entrar em processo de consolidação".
Ativo há cerca de 24 horas, este incêndio que já queimou uma vasta área de mato e algum pinhal e, neste domingo, colocou em perigo várias aldeias do concelho de Vila Real.
O alerta para o fogo foi dado às 7h00 de domingo, na serra do Alvão, zona da Samardã, e o vento forte e inconstante que se fez sentir empurrou-o em três frentes distintas, tendo atravessado a Estrada Nacional 2 (EN2) e a Autoestrada 24 (A24), entretanto já reabertas.
*notícia atualizada às 10h53