Na sondagem da Aximage para TSF-JN-DN, 60% dos inquiridos afirmam já ter sentido o impacto da guerra, em especial ao nível económico, e receiam o aumento dos combustíveis e de bens essenciais. Ucranianos são bem-vindos, para outros, o entusiasmo é menor.
Corpo do artigo
O aumento dos preços dos combustíveis e de bens essenciais são as maiores fontes de preocupação para os inquiridos na sondagem da Aximage para TSF-JN-DN, sobre o reflexo da guerra na Ucrânia, na vida dos portugueses.
Se mais de 60% (62%) consideram que não é aceitável o aumento na altura de encher o depósito, outros 65% consideram que o Governo não está a fazer o que deve para atenuar a subida de preços dos combustíveis. Apenas 21% respondem que sim.
Quase 60% dizem já ter sentido o impacto da guerra na vida particular, enquanto 41% respondem que não. Os reflexos são maioritariamente ao nível económico (91%) sobretudo entre os mais velhos e os mais vulneráveis. Só 8% referem impacto da guerra ao nível social.
Entre as maiores preocupações estão claramente o aumento do preço de bens essenciais e dos combustíveis, referidos por 85% dos inquiridos. Segue-se o receio de que haja escassez de alimentos (36%) ou de combustíveis (22%). A revisão da política energética da União Europeia preocupa 21% dos inquiridos, outros 20% referem o aumento do desemprego e 15% receiam o reforço das verbas europeias para segurança e defesa.
Esta sondagem quis perceber como é que os inquiridos encaram o regime especial para refugiados ucranianos, que retira limites à entrada no país, 81% concordam, contra os 8% que se manifestam contra. No entanto, os valores baixam cerca de 20 pontos quando se pergunta se esse regime devia se aplicado a outros refugiados de países em guerra, como a Síria ou países africanos. Aí 57% concordam, 22% estão contra.
Ficha técnica
A sondagem foi realizada pela Aximage para TSF, JN e DN com o objetivo de avaliar a opinião dos Portugueses sobre temas relacionados com a guerra na Ucrânia. O trabalho de campo decorreu entre os dias 10 e 14 de março . Foram recolhidas 756 entrevistas entre maiores de dezoito anos residentes em Portugal. Foi feita uma amostragem por quotas, com sexo, idade e região, a partir do universo conhecido, reequilibrada por sexo e escolaridade. À amostra de entrevistas, corresponde um grau de confiança de 95% com uma margem de erro de 3,56%. A responsabilidade do estudo é da Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de Ana Carla Basílio.
ACOMPANHE AQUI TUDO SOBRE O CONFLITO ENTRE A RÚSSIA E A UCRÂNIA