A Associação de Centros Comerciais não só aplaude o Plano do Governo de Poupança de energia, como diz que quer ir ainda mais longe.
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O executivo aconselha a reduzir a iluminação no interior das lojas após o horário de funcionamento. Rodrigo Moita de Deus, diretor executivo da Associação de Centros Comerciais, acredita que não vão perder clientes e considera estas medidas são necessárias.
"O tempo da energia barata acabou e queremos não só implementar essas medidas como ir mais longe. A iluminação é uma ótima medida, mas é preciso mais na climatização, na substituição de iluminação artificial por luzes mais eficientes, maior uso da luz natural. As luzes de Natal não irão afetar a atividade comercial das empresas, as pessoas estão sensibilizadas para esta questão."
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Ideia partilhada pelo presidente da Associação de comerciantes do Porto, que afirma que já tinha proposta à Câmara Municipal do Porto reduzir o horário de funcionamento das luzes de Natal para poupar energia. Joel Azevedo diz que é necessário garantir a segurança, mas apoia a decisão de desligar as luzes das montras após o horário de funcionamento e acredita que estas medidas não afastam os clientes.
"Fechar à meia noite, grande parte das pessoas que fazem compras no Natal já não é à meia noite; antes ligava-se às luzes às 17h e a maior parte das luzes nem eram visíveis. Desligar a luz das monstras após encerramento trata-se apenas de uma questão de segurança e não de relação com o cliente."
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De acordo com o Plano de poupança de energia entre 6 de dezembro e 6 de janeiro, as luzes de Natal devem estar ligadas entre as 6 da tarde e a meia-noite.