Como definir e defender os destinos turísticos não massificados? A discussão segue em Idanha-a-Nova
A Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha recebe oradores de todo o mundo para cimeira internacional de discussão sobre destinos turísticos não massificados.
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Idanha-a-Velha é entre esta quinta-feira e sábado, o palco de uma discussão sobre turismo muito específico.
A aldeia histórica situada no distrito de Castelo Branco, mesmo encostada à fronteira com Espanha, vai ser anfitriã da cimeira internacional de discussão sobre destinos turísticos não massificados.
O encontro vai reunir convidados nacionais e estrangeiros, oriundos de diversos organismos e entidades relacionadas com o setor, entre os quais, a Organização Mundial do Turismo ou a UNESCO.
Brasil, Canadá, Espanha, Inglaterra, Itália, Rússia ou Portugal são alguns dos países de origem dos oradores que responderam ao convite da associação Aldeias Históricas de Portugal e que vão marcar presença na cimeira "International Summit: Cultural Sustainable Destinations without Borders".
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A coordenadora, Dalila Dias, diz que com este encontro pretende discutir uma política que ajude a salvaguardar a identidade destes locais - os destinos não massificados - que não sendo grandes centros turísticos, têm muito potencial.
Para isso, Dalila Dias considera importante uma sensibilização para a necessidade de haver uma política comum à escala global direcionada para áreas geográficas alternativas aos destinos de massas, sugerindo, também, um debate em torno de uma definição para o conceito para esta tipologia de destinos, propondo a designação "Destino Turístico Alternativo".