Falamos de lutos: de luto por morte, por trauma, por separação, por acontecimento imprevisto, ou até por coisas que se ouvem nas notícias.
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"Se tem uma coisa para contar a uma criança, tem que pensar muito bem se aquilo que tem para lhe dizer está de acordo com a sua própria necessidade de adulto (às vezes por uma questão de culpabilidade, por estar muito angustiado, por querer partilhar) ou se é uma coisa que a criança tem necessidade de saber", aconselha Conceição Almeida, psicóloga e assessora do Programa de Saúde Mental para a infância e a Adolescência.
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Primeiro, parar para pensar e depois perceber como é que a criança está preparada para receber a informação. O passo seguinte, defende Conceição Almeida, é procurar saber o que é que a criança sabe sobre o assunto e adequar a resposta àquilo que ela está capaz de de integrar.
"Aquilo que torna uma informação mais violenta é a impossibilidade de a digerir", afirma a psicóloga, que sublinha a importância de construir narrativas em conjunto com as crianças.