As barracas da comunidade cigana não são abrangidas pelo programa 'Porta de Entrada', que destina apoios para alojamento urgente.
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A secretária de Estado da Habitação esteve reunida com o autarca de Faro, sobre as soluções de realojamento disponíveis em situações de emergência, mas assumiu que a comunidade cigana desalojada no temporal não se enquadra nos programas de apoio existentes.
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Ana Pinho afirma que para a comunidade cigana terá de existir uma solução estrutural e a longo prazo.
Mas, segundo a governante, houve pessoas que ficaram com as suas casas destruídas que podem utilizar o programa 'Porta de Entrada', que não tardará muito a ser promulgado.
"É um programa para dar resposta a catástrofes naturais" e poderá ser no apoio à reconstrução ou à reabilitação das habitações, explicou a secretária de Estado.
No entanto, as barracas da comunidade cigana não entram neste projeto.
No acampamento do Cerro do Bruxo, em Faro, ficaram destruídas duas barracas, tendo as restantes alagado com o temporal.
Rogério Bacalhau, o presidente da câmara de Faro, disponibiliza ajuda para a reconstrução das barracas mas afirma que as cerca de 130 pessoas que se encontram alojadas no Pavilhão Municipal há mais de uma semana não poderão ficar por muito mais tempo no local.
"Vamos apoiar aquelas famílias proporcionando-lhes algumas condições para elas refazerem as habitações onde estavam", revelou o autarca, adiantando que as pessoas que ficaram sem casa "esta semana voltarão para os seus locais". Casas de habitação social só deverão estar construídas daqui por alguns anos.