A Confederação das Associações de Pais defende que para bem dos alunos o exame nacional de Português deve realizar-se no dia previsto (17 de junho).
Corpo do artigo
O presidente da Confederação das Associações de Pais (Confap) diz que o impasse não beneficia ninguém.
Em declarações à TSF, Jorge Ascensão explica que a preocupação da Confap «centra-se nos jovense seria positivo que os exames se mantivessem no dia 17. estamos dependentes do sentido de dever que os professores possam ter o que, dado o número de docentes em causa, será difícil garantir que haja exames para todos os jovens».
Jorge Ascensão duvida ainda que a recusa do ministro da Educação em adiar os exames marcados para dia 17 resolva a questão, porque alguns alunos vão fazer o exame no dia 17 e outros não.
Na terça-feira, o ministro da Educação e Ciência anunciou o recurso da decisão do colégio arbitral de não decretar serviços mínimos na greve dos professores a 17 de junho, recusando adiar os exames marcados para esse dia.
Os professores estão em greve ao serviço de avaliações desde 7 de junho e até dia 21 e param por completo a 17 de junho, que coincide com o primeiro dia de exames nacionais do ensino secundário.
Em causa está o objetivo do Governo de alterar as regras laborais na função pública, nomeadamente com a criação de um sistema de mobilidade especial e alargando o horário de trabalho.