O presidente da Confederação das Associações de Pais qualifica como uma catástrofe os resultados no 12º ano e pede explicações ao ministro da Educação.
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Albino Almeida, o presidente da Confederação das Associações de Pais, qualifica como uma catástrofe os resultados no 12º ano e entende que os níveis de exigência dos exames não batem certo com o que foi sendo ensinado ao longo do ano. Albino Almeida diz que o ministro da Educação tem de explicar estes resultados.
A presidente da Associação de Professores de Português sublinha a subida na média dos exames no sexto ano. Edviges Ferreira diz que essa melhoria é o resultado de uma prova com critérios de correção mais claros e do reforço do ensino de Português no último ano letivo.
Em relação ao 12º ano, Edviges Ferreira admite que o resultado não é bom. A média a Português foi de 9,5, mas a presidente da associação acredita que no próximo ano será melhor, já que haverá também um reforço do ensino da disciplina no último ano do secundário.
Miguel Abreu, presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, entende que os resultados em termos globais foram positivos, mesmo no 12º ano, tendo em conta a dificuldade da prova. Miguel Abreu diz que a média é aceitável. O exame foi mais difícil do que o de 2011 e os resultados foram melhores.
De todas as disciplinas em que houve exames no 12º ano, a que teve pior resultado foi Físico/Química com uma média de 7,5.
Carlos Portela, da Sociedade Portuguesa de Física, admite que os resultados não são aceitáveis, mas avança uma explicação. O universo de alunos que vai a exame é grande e o número de jovens com apetência para a disciplina é pequeno.