Francisco Calheiros admite que se o Governo não ajudar as empresas do setor do turismo, haverá um "desemprego maciço".
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O presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, ouvido esta manhã no Fórum TSF, defendeu medidas urgentes sob pena das empresas não sobreviverem, dado que estão sem clientes há 12 meses.
Francisco Calheiros sublinha que "ou o Governo mantém as empresas, custe o que custar, e ao manter as empresas, mantém a estrutura contributiva toda ativa, ou deixa de ajudar as empresas e as empresas caem, há um desemprego maciço e tudo vai parar à segurança social, pondo inclusive em causa a sua sustentabilidade".
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A ministra do Trabalho e da Segurança Social revelou esta quarta-feira numa audição no Parlamento que, no mês passado, 11 mil empresas com 80 mil trabalhadores beneficiaram de apoios à retoma. No entanto, vários setores de atividade, incluindo o do turismo, dizem que as ajudas são insuficientes, muito burocráticas e lentas.
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Ana Mendes Godinho adiantou também que o novo lay-off simplificado já abrange 265 mil trabalhadores. De acordo com dados apresentados pela ministra, são já 54 mil as empresas que recorreram a esta medida de travão aos despedimentos.
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