Congresso não é lazer, é trabalho. "Não é ficando em casa que resolvemos os problemas"
O ex-líder da CGTP lembra que os militantes do PCP não estão em lazer, mas sim em trabalho.
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Arménio Carlos está de saída do comité central do PCP, mas mantém-se disponível para ajudar o partido. O ex-líder da CGTP ainda foi apontado como um possível sucessor de Jerónimo de Sousa e, apesar de acreditar que não vai haver alteração do secretário-geral, assegura que não tem "nenhum projeto pessoal" e recusa servir-se das organizações para alcançar esses projetos.
Questionado sobre as críticas à realização do congresso do PCP, Arménio Carlos afirma que a pandemia está a ser usada como uma "oportunidade de para atacar o PCP, denegrir o partido e confundir o eleitorado".
"A vida não pode parar", atira, defendendo que os militantes comunistas não estão "num momento de lazer", mas sim "a trabalhar."
O "importante", diz, é "combater o medo e a resignação perante um vírus que está a pôr em causa a saúde de grande parte dos portugueses, a minar as relações de trabalho e a ser um instrumento para o aprofundamento das desigualdades e das injustiças".
"Não é ficando em casa que podemos resolver os problemas", reitera.
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