Conselho de Ministros reúne-se esta sexta-feira para antecipar medidas menos restritivas

Mariana Vieira da Silva
Manuel de Almeida/Lusa (arquivo)
O alívio de medidas pode ser antecipado, já que Portugal tem 70% da população com a vacinação completa.
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O Governo vai reunir-se esta sexta-feira em Conselho de Ministros para decidir o alívio de algumas medidas restritivas, avançando para um maior desconfinamento.
A reunião será realizada por via eletrónica a partir das 15h00, avançou a RTP3. Esta informação já foi confirmada pela TSF.
A decisão será discutida, uma vez que Portugal já tem 70% da população com a vacinação completa, um número alcançado na quarta-feira e anunciado esta quinta-feira pela ministra Marta Temido, em entrevista à SIC.
O prazo previsto pelo Governo para ser atingido este patamar era 5 de setembro e o primeiro-ministro, António Costa, avançou em 29 de julho com a possibilidade de antecipar o levantamento de medidas restritivas caso a vacinação conseguisse alcançar mais depressa as metas previstas.
Em causa está o fim da obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos ao ar livre, o recurso aos serviços públicos sem necessidade de marcação prévia, o aumento de lotação no setor da restauração para oito pessoas por grupo no interior e 15 por grupo em esplanadas, bem como em espetáculos culturais e casamentos ou batizados, que passam a poder ter até 75% da ocupação dos espaços. Porém, a governante fez uma distinção entre as medidas.
"São coisas distintas. Aquilo que é o compromisso de alívio de medidas associado a esta verificação positiva de resultados tem a ver com regras de lotação e isso depende de uma apreciação do Conselho de Ministros. Uma alteração de circunstâncias deste tipo pode motivar uma reunião extraordinária amanhã (sexta-feira), depois de conhecido o relatório da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge; coisa diferente é o tema das máscaras", disse hoje Marta Temido.
"A norma que está em vigor foi emanada da Assembleia da República e compete à Assembleia da República proceder a essa apreciação. Mas vale a pena referir que a utilização de máscaras, como os exemplos de outros países mostram, terá sempre de ser conciliada com as circunstâncias", adiantou.
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