Em relação à época de exames, a realização de exames presenciais não está excluída.
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Depois do ministro do Ensino Superior, esta sexta-feira é a ver de o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas defender o alargamento das aulas à distância, no próximo ano letivo. É apenas uma das alterações admitidas por Fontainhas Fernandes, o reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que defende uma reviravolta na forma de ensinar.
"Todos gostaríamos e desejaríamos que fosse de forma presencial, dando estabilidade para retirar todo este peso psicológico que todos atravessamos durante os últimos tempos. No entanto, as instituições têm novos desafios e aquilo que o ministro disse ontem é que é importante que, a partir de agora, as instituições deem um novo salto para estimular práticas pedagógicas inovadoras", explicou à TSF Fontainhas Fernandes.
Em relação à época de exames afirma que a realização de exames presenciais não está excluída. Depende das áreas.
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"Depende das áreas científicas, mas as instituições estão já a preparar o regresso à atividade normal. A atividade de investigação já está a decorrer, a voltar à normalidade como a questão dos estágios. Mesmo os estágios na área da saúde, em contexto hospitalar, estão a ser equacionados", afirmou o reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Algumas instituições, como a faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, já têm prevista uma época especial de exames, em setembro, para os alunos que tenham tido problemas técnicos no exame online.
"Temos visto que houve uma nova calendarização do programa académico, mantendo sempre como objetivo terminar, no final do mês de julho, toda a atividade de avaliação. Mas consideramos a possibilidade de, na época de setembro, termos momentos especiais, depois de avaliados os resultados de todo esse sistema", acrescentou Fontainhas Fernandes.
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