"Continuamos com falta de voluntários." Pedidos de ajuda alimentar no Porto duplicaram em comparação com 2022
Em declarações à TSF, a presidente da instituição adianta que o cabaz distribuído às famílias engordou: "Estamos a dar um cabaz de 18 quilos"
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O Banco Alimentar contra a Fome do Porto está a receber cada vez mais pedidos de ajuda. Todos os meses, a instituição, que celebra esta quinta-feira 30 anos, recebe 120 novos pedidos, o dobro quando comparado com 2022.
São necessários mais voluntários para dar resposta ao aumento das solicitações de ajuda, refere à TSF a presidente da organização do Porto, Bárbara Barros: "Continuamos com falta de voluntários. Os voluntários são sempre dinâmicos, entram e saem e, apesar de nós dizermos que temos muitos, temos sempre tanto para fazer que continuamos a achar que precisávamos de mais."
Bárbara Barros sublinha ainda que qualquer pessoa "pode dar o seu tempo para poder fazer com que estes pedidos que vão aumentando tenham capacidade de ser resolvidos".
Por outro lado, durante a pandemia de Covid-19, houve uma explosão no número de pedidos de ajuda, mas, ao mesmo tempo, o cabaz distribuído às famílias também engordou. "Nós, antes da pandemia, tínhamos um cabaz de oito quilos e, neste momento, estamos a dar um cabaz de 18 quilos. Nota-se uma evolução a todos os níveis", especifica.
Sobre o futuro, a presidente assinala que há "uma esperança muito grande" naquilo que está para vir e que "tudo vai correr muito bem" desde que o Banco Alimentar continue a fazer o "seu trabalho com rigor e transparência".
A festa dos 30 anos vai ser celebrada esta tarde, no Banco Alimentar do Porto, com os dadores, voluntários e beneficiários que queiram aparecer. Bárbara Barros diz que estão todos convidados.
