Para combater o que dizem ser a inércia e a indiferença dos decisores políticos e da sociedade relativamente às doenças cérebro - cardiovasculares, uma das principais causas de morte em Portugal, nasce esta quinta-feiraa Coligação Nação Invisível.
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Um grupo que reúne a Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca, a Fundação Portuguesa de Cardiologia e a Portugal AVC - União de Sobreviventes.
O objetivo é unir esforços e desencadear mudanças de comportamento, como Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia.
"As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal, por exemplo de enfarte do miocárdio morrem uma media de 12 pessoas por dia e não há uma sensibilização da sociedade para este problema. Várias associações decidiram unir-se para ter mais força junto da sociedade e chamar a atenção para este problema que está muito relacionado com estilo de vida errado. Há estudos que mostram que uma mudança de hábitos permite reduzir em 80% os riscos de sofrer destas doenças. É preciso mais recursos da sociedade e mais preocupação por parte da sociedade. Vamos discutir programas de atuação no sentido de desenvolver atividades que sensibilizem a comunidade as autoridades. O objetivo é que criem programas que salientem a importância da alimentação, nomeadamente a dieta mediterrânica e aumentar a literacia para a saúde da nossa população".
A Coligação Nação Invisível é formalizada esta quinta-feira no Porto, a estratégia passa por implementar medidas que permitam reduzir o impacto destas doenças.
A Coligação Nação Invisível quer unir esforços e chamar a atenção para as doenças cérebro - cardiovasculares. 68% da população tem dois ou mais fatores de risco de sofrer destas doenças.