Falando sobre um iPod cor-de-rosa, oferecido a uma das suas filhas, este ex-comandante operacional disse que este foi «erradamente» parar às contas da Proteção Civil, tendo ironizado depois que ninguém na organização utiliza um iPod daquela cor.
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O antigo comandante operacional Gil Martins reconheceu, esta terça-feira, que o controlo financeiro durante o tempo em que esteve na Proteção Civil era «zero».
No início do seu julgamento, Gil Martins lembrou ainda que era o quinto elemento da hierarquia da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e que, por isso, não tinha responsabilidade sobre os «fluxos financeiros» da instituição.
Ao refutar as acusações de peculato e falsificação de documentos, Gil Martins disse ainda que o iPod cor-de-rosa, oferecido a uma das suas filhas, foi «erradamente» parar às contas da ANPC, tendo ironizado depois que ninguém na organização utiliza um iPod daquela cor.
O ex-comandante operacional da Proteção Civil terá desviado mais de cem mil euros dos fundos do dispositivo de combate a incêndios para pagar despesas dele, de familiares e até de amigos.