A precariedade nas redações, cada vez mais, é vista como como uma situação normal e aceite como tal. Porque se tornou uma condição galopante.
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À imagem do que acontece em outros setores, também os órgãos de comunicação social não fogem ao retrato geral do país onde o trabalho é cada vez mais precário, com pagamentos e empregos camuflados ou mesmo irregulares.
O terceiro debate do ciclo "Conversas sem Gravata" refletiu sobre as várias "Precariedades". A conversa, moderada pelo jornalista Frederico Moreno, membro da Direção do Sindicato de Jornalistas, teve lugar na Universidade do Porto e contou com a participação de: Alfredo Mendes, jornalista e escritor; Mariana Correia Pinto, jornalista do site de informação P3, ligado ao jornal Público, e coautora do projeto Porto Olhos nos Olhos; Sofia Cruz, Professora auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, autora de vários trabalhos de investigação sobre precariedade; Fernanda Campos, Inspetora do Trabalho no centro local do Grande Porto da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).