Correia de Campos, ex-ministro da saúde, considera inevitável fazer uma reforma da ADSE e lembra que tudo começou quando Salazar quis dar «migalhinhas aos funcionários públicos».
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Depois de Carlos Zorrinho já ter esclarecido que o PS não quer o fim da ADSE, Correia de Campos, ex-ministro da saúde do Governo de António Guterres e José Sócrates, explica que tal como está o sistema de saúde dos funcionários públicos não pode ficar.
Correia de Campos defende uma reforma da ADSE, adiantando que este é um mau sistema que nasceu pelas razões erradas.
«O sistema nasceu mal, nasceu no tempo do salazarismo para dar uma migalhinhas aos funcionários públicos quando não se queria aumentar os ordenados», realça.
Nas jornadas parlamentares do PS, o ex-ministro saiu em defesa de Álvaro Beleza, o coordenador socialista para a área da saúde, considerando que foi mal interpretado.
Numa entrevista ao JN, Álvaro Beleza defendeu o fim da ADSE, alegando que o sistema deve acabar e é injusto porque o acesso à saúde não é igual para todos.