A oferta de vagas no ensino superior privado no próximo ano lectivo vai descer. Das mais de 70 instituições que já definiram o número de alunos, apenas duas decidiram aumentar as vagas.
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Os politécnicos são os que mais cortam, mais de 1300 vagas no total. Se juntarmos as universidades, a redução do número de vagas no privado chega quase às 2200, uma quebra de quase 10%.
A Universidade Lusófona em Lisboa é a privada que mais corta - 465 vagas. Ainda assim, continua a ser a universidade privada que tem a maior oferta do país.
O jornal Público, que revela os números da Direcção Geral do Ensino Superior, sublinha que com esta redução mantém-se a tendência do ano lectivo anterior, quando já tinham sido cortadas três mil vagas.
À TSF, o presidente da Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado, diz que a Direcção Geral já tinha pedido que se ajustasse o número de vagas à procura. João Redondo espera que não se reduza mais o número de vagas, mas admite que a tendência pode manter-se em alguns cursos.
Do universo das 74 instituições que já definiram a oferta para o próximo ano lectivo, apenas em duas há um aumento do número de vagas: no Instituto Superior de Gestão e no ISLA, Instituto Superior de Linguas e Administração, as duas em Lisboa.
No caso do Instituto Superior de Gestão, abrem-se mais 40 vagas, pelo regresso da licenciatura em Economia.
Quanto ao ISLA, há dois novos cursos, além de serem acrescentados mais lugares em quase todas as licenciaturas.
Notícia atualizada às 10h08