A partir de amanhã começa uma campanha de vacinação que prevê, em dois dias, inocular quase todos os residentes da ilha.
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A vacinação contra a covid-19 arranca na quarta-feira na ilha do Corvo, a mais pequena dos Açores, estimando as autoridades regionais que até sexta-feira sejam vacinados 308 corvinos.
A informação foi avançada hoje pelo diretor regional da Saúde, Berto Cabral, numa nota enviada pelo executivo açoriano às redações, acrescentando que "serão vacinadas 308 pessoas, no âmbito de uma operação que se prolonga até à próxima sexta-feira".
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O diretor regional da Saúde assiste na quarta-feira ao início da operação de vacinação da população da ilha do Corvo, para onde "será também deslocado pessoal de saúde da Unidade de Saúde de Ilha de São Miguel, que se junta aos profissionais da delegação de saúde local".
Segundo a nota da secretaria regional da Saúde e Desporto, o Corvo "será a primeira ilha do arquipélago com o total da população vacinada", numa medida "entendida como útil, face às especificidades da ilha, a mais pequena e menos populosa dos Açores".
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O presidente da Câmara, José Manuel Silva, diz que vão ser "praticamente todos os corvinos" que vão ser vacinados. Feitas as contas a inoculação vai chegar a 70% dos residentes da ilha.
Um número que já permite pensar em imunidade de grupo.
Questionado sobre os motivos que levaram o executivo açoriano a incluir toda a população da ilha do Corvo na primeira fase da vacinação contra a covid-19, o diretor regional da Saúde disse que pesaram na decisão "os escassos recursos de saúde" da ilha e as dificuldades logísticas.
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Uma decisão que o autarca agradece e que lhe permite pensar no futuro. "Se continuarmos COVID-free e com a certeza que a população está vacinada", diz José Manuel Silva, "em breve podermos começar a receber pessoas".
O Presidente da Câmara do Corvo diz que na ilha há "48 camas" que "talvez lá para maio" possam começar a ser ocupadas pelos primeiros turistas.
Até agora o Corvo registou apenas um caso de COVID-19. Uma infeção "importada" do continente que acabou por não transmitir a doença a mais ninguém.