De acordo com o primeiro-ministro, a partir de 2011, houve um desinvestimento na mobilidade elétrica, que a Tutela tenta agora inverter. Este é também um objetivo para os próximos quatro anos, assume Costa.
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António Costa garante que "está previsto que continue o incentivo à mobilidade elétrica", mas refere que os transportes públicos também são uma prioridade para a próxima legislatura. De acordo com o primeiro-ministro, "o país perdeu muito tempo quando, a partir de 2011, desinvestiu nessa área".
"Nós estávamos na linha da frente. Éramos o único país do mundo que tinha uma rede integrada de carregamento, que, não só não foi desenvolvida, como, em muitos casos, não foi mantida, e desapareceram os incentivos à aquisição de carros elétricos", argumenta.
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António Costa assegura que o mérito da recuperação na mobilidade elétrica é deste Executivo: "Nós repusemos, e a procura foi muito grande. Esgotou-se, antes do final do ano, a disponibilidade, mas vamos reforçar seguramente nos próximos orçamentos."
No entanto, o primeiro-ministro analisa que este não é um objetivo isolado, e aponta o transporte público como um foco fundamental para o Governo. "A par do investimento na mobilidade elétrica, é absolutamente central o investimento no transporte público. A mudança de paradigma implica reduzir as emissões e diminuir o congestionamento nas zonas urbanas e metropolitanas."