Costa e a crise: "libertar sociedade" no final do Verão e bater recorde de investimento em 2021
António Costa sublinhou confiança na economia portuguesa, aliada à imunidade de grupo, com uma luz ao fundo do túnel para ultrapassar a crise.
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O Governo assinou quatro contratos fiscais de investimento, no valor de 141 milhões de euros, o objetivo é criar postos de trabalho e manter os atuais trabalhadores nas empresas. O primeiro-ministro, António Costa, mostrou confiança na economia portuguesa, e falou em "libertar a sociedade" no final do Verão.
Os contratos com o aval do Estado vão criar 500 novos postos de trabalho e manter 1600 trabalhadores nas empresas. Além disso, o Executivo prevê bater o recorde na captação de investimento em 2021, apesar da crise.
Na cerimónia de assinatura de quatro contratos fiscais de investimento, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, António Costa sublinhou confiança na economia portuguesa, aliada à imunidade de grupo, com uma luz ao fundo do túnel para ultrapassar a crise.
"Todas as previsões dizem que a nossa economia vai crescer 9%. Significa que, neste momento, - em que com a aceleração do processo de vacinação podemos olhar para o final deste verão como podendo atingir esse momento importantíssimo para a confiança e libertação total da sociedade que é a imunidade de grupo -, nós temos já em execução um conjunto de investimentos que assegurarão o crescimentos sustentado da economia portuguesa, a manutenção de postos de trabalho e a criação de mais e melhores postos de trabalho no futuro, essenciais para absorver o desemprego criado pela crise", destacou.
António Costa elegeu o talento, a capacidade tecnológica e a segurança como "os fatores determinantes" para a captação de investimento direto estrangeiro por Portugal.
Mesmo em 2020, "um ano crítico", o primeiro-ministro destacou que os investidores compreenderam que a crise "não tem razões estruturais, mas conjunturais" e foi possível à AICEP celebrar "35 novos contratos".
O primeiro trimestre de 2021 foi o melhor no que toca ao investimento privado, mesmo com a pandemia. O primeiro-ministro admite, por isso, que os portugueses podem estar confiantes.
"No meio de uma crise como a que estamos a viver, tivemos o melhor trimestre de investimento privado desde 1999, significa que podemos estar confiantes no futuro da nossa economia", atirou.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva revelou que Portugal já aprovou apoios para investimento superiores a mil milhões de euros, mas o objetivo é ir mais além.
"Queremos fazer de 2021, o melhor ano de sempre na captação de investimento, ainda melhor do que 2019. Não se trata de regressar aos níveis de 2019, queremos superar esses níveis", apontou.
Há por isso uma boa resistência do investimento, apesar da crise. De acordo com o Governo, Portugal está no top 10 dos países europeus mais favoráveis ao investimento estrangeiro.
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