Costa avisa Europa. "Não é momento de linhas vermelhas, mas de abrir vias verdes"
À saída do Conselho Europeu, António Costa mostrou-se com esperança de que acordo seja alcançado em breve.
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Os líderes europeus ainda não chegaram a acordo para a resposta à pandemia da Covid-19, mas o Conselho Europeu deve ter uma conclusão em julho. A proposta é, na visão de António Costa, equilibrada , "inteligente", e tem vindo a consolidar-se nas últimas semanas.
O primeiro-ministro, no fim da reunião, voltou a referir que a situação sanitária, económica e social exige "urgência" e, "mais do que pormenores", é preciso dar "resposta" à crise, ao emprego e às empresas para que haja uma "sólida recuperação económica".
Porém, esclareceu, "não é o momento de linhas vermelhas, mas de abrirmos vias verdes". "Ninguém na Europa perdoaria" se Conselho Europeu falhasse depois de BCE, Comissão e Parlamento terem "respondido com a urgência que se impunha".
António Costa explicou ainda que "cada Estado-membro vai desenhar o seu programa", tendo em conta que deve haver uma compatibilização em vários pontos. ""Não se trata de um cheque em branco nem de uma nova troika", esclarece.
A proposta de Bruxelas de fundo de recuperação da economia europeia no pós-pandemia de Covid-19 aponta para um montante global de 750 mil milhões de euros - 500 mil milhões em subvenções e 250 mil milhões em empréstimos -, estando ainda em discussão um Quadro Financeiro Plurianual revisto para 2021-2027 no valor de 1,1 biliões de euros.
Notícia em atualização