O secretário-geral do PS quer o cidadão anónimo a contribuir para o programa eleitoral com que vai a votos, lá para outubro. Esta tarde, em Viseu, António Costa não comentou as polémicas em torno das presidenciais, limitou-se a dizer que «já foi tudo esclarecido», mas não deixou de lembrar a importância da «mobilização eleitoral dos cidadãos».
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«É falsa esta ideia que se generalizou de que os portugueses estão desinteressados da política. O que os portugueses estão desinteressados é da politiquice, mas pessoas estão preocupadas com o seu futuro e querem ajudar-nos a encontrar respostas e têm ideias», acredita o candidato a primeiro-ministro.
António Costa quer «chamar o cidadão comum a participar na elaboração do programa eleitoral» com que se vai apresentar às próximas eleições legislativas. Costa lembra que o PS, «que inovou com as diretas, sempre foi um partido aberto e quer continuar a sê-lo para que quando chegar ao Governo possa mobilizar o conjunto da sociedade na procura das soluções para o desenvolvimento do país».
Sobre a polémica em torno da candidatura às Presidenciais do independente Sampaio da Nóvoa nem uma palavra, antes o apelo ao cidadão comum porque "vale a pena não nos limitarmos à lamúria, ao queixume». «É essencial mobilizarmo-nos e votar", disse.
Muito aplaudido, o secretário-geral do PS considerou ainda que «o Governo não aprendeu a lição e permanece, num extremismo ideológico, a insistir na baixa salários». Importante é «uma política que qualifique os cidadãos e não confundir poupança com cortes no Estado».