Costa rejeita "Orçamento de austeridade" e acusa PSD de ter "peso na consciência"
O primeiro-ministro afirma que os portugueses "ainda se lembram bem" de que os aconselhou os jovens a emigrar.
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O primeiro-ministro, António Costa, disse que o regime fiscal "será dos mais competitivos de toda a Europa", cumprindo o que se propôs: "Acompanhar o crescimento do país."
"Este é o nosso plano, que apresentámos aos portugueses e que escolheram em liberdade. É nosso dever tudo fazer para o concretizar. Assumiremos sem receios as responsabilidades", afirmou o primeiro-ministro durante o debate do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022).
Dirigindo-se diretamente para a oposição, Costa atirou que "só o peso na consciência poderá justificar" o argumento da austeridade, recolhendo apupos na bancada parlamentar do PSD.
"Será austeridade diminuir a carga fiscal para a classe média?", questiona.
Costa acrescentou que os portugueses "ainda se lembram bem" de quem aconselhou os jovens a escolher outros países: "Não, este não é um Orçamento de austeridade".
O primeiro-ministro referiu que "há credibilidade internacional" que permite ao país reduzir o "peso da dívida". E diz: "Queremos ter um Estado financeiramente forte, com contas certas."
António Costa defende que "a anterior composição decidiu parar Portugal durante meio ano", com os portugueses "a rasgarem os mares e a escolherem a direção do vento".
"A gente vai continuar", atira.