O Alentejo e o Algarve apresentam uma tendência crescente, nomeadamente nas faixas etárias entre os 10 e 29 anos.
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A atividade epidémica do SARS-CoV-2 em Portugal é, neste momento, "de elevada intensidade, com tendência estável a nível nacional". As regiões do Alentejo e Algarve apresentam, no entanto, uma tendência crescente, principalmente nas faixas etárias entre os 10 e 29 anos.
A conclusão é do novo relatório de monitorização das linhas vermelhas do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge e da Direção-Geral da Saúde, que mostra também que "a pressão sobre os cuidados de saúde tem tendência decrescente".
"A mortalidade por Covid-19, manter-se-á provavelmente elevada, mas com tendência constante", lê-se no documento. Nos últimos 14 dias, registaram-se 18,1 óbitos por cada milhão de habitantes.
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A variante Delta, originalmente identificada na Índia, continua a ser dominante em todas as regiões do país, em 99,5% dos casos.
Nos últimos 14 dias, a incidência por cada cem mil habitantes foi de 312 casos, "com tendência estável a nível nacional". No caso específico do Algarve, observa-se uma incidência de 748 casos por cem mil habitantes. O Rt apresenta um valor inferior a 1, "indicando uma tendência estável a decrescente a nível nacional e nas regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo".
"Nas regiões Centro, Alentejo e Algarve o Rt é ligeiramente superior a 1, que corresponde a uma tendência de incidência constante a crescente nestas regiões", acrescenta o relatório.
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O grupo etário superior a 65 anos apresenta uma incidência de 115 casos por cem mil habitantes nos últimos 14 dias, "com tendência estável a decrescente a nível nacional".
Relativamente aos cuidados intensivos, o continente "revelou uma tendência estável a decrescente, correspondendo a 55% do valor crítico definido de 255 camas ocupadas".
Este relatório indica, ainda, que na totalidade do território português, a proporção de testes positivos para Covid-19 foi de 4%. Nos últimos sete dias, observou-se um aumento no número de testes realizados, sendo que "pelo menos 88% dos casos de infeção foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 72% dos casos".
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