Covid-19 impede embarcações de irem ao mar na Póvoa de Varzim e Vila do Conde
Os receios entre a comunidade piscatória são cada vez maiores.
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Na comunidade piscatória da Póvoa de Varzim e Vila do Conde são pelo menos quatro as embarcações que estão paradas por terem membros da sua tripulação infetados com Covid-19. O presidente da Associação Pro-Maior Segurança dos Homens do Mar, José Festas, estima que seja já cerca de meia centena o número de pescadores que estão proibidos de ir ao mar.
"A delegação de saúde daqui acha que as embarcações devem estar paradas, estamos a cumprir as ordens das autoridades. Neste momento estão entre quatro a cinco embarcações paradas por causa do novo coronavírus, são cerca de 55 pessoas que estão impedidas de ir ao mar", explicou à TSF José Festas.
Os receios entre a comunidade piscatória são cada vez maiores. Assim que um membro da tripulação testa positivo o barco deixa de poder ir ao mar. José Festas lamenta que seja essa a determinação do delegado de saúde, sublinhando que o resto dos tripulantes não fazem testes, ficando assim na incerteza sobre terem ou não a doença e afirma que esses testes deviam ser generalizados.
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"Gostaríamos que houvessem testes na comunidade piscatória de Vila do Conde e Póvoa de Varzim para que todos tivéssemos segurança. Temos recebido muitas chamadas de pessoas na associação cujos familiares estão infetados e querem fazer testes, mas não temos capacidade para fazê-los", acrescentou o presidente da Associação Pro-Maior Segurança dos Homens do Mar.
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