Cidade de Ovar decretou, na terça-feira, o estado de calamidade pública.
Corpo do artigo
O presidente da Câmara Municipal de Espinho teme que o que está a acontecer em Ovar possa repetir-se em Espinho. Na terça-feira, a autarquia ativou o plano municipal de emergência. Joaquim Pinto Moreira explica que, com esta medida, está a tentar antecipar o pior cenário, uma vez que são concelhos muito próximos e com fluxo permanente de pessoas.
"Há pessoas de Espinho que têm familiares em Ovar e há pessoas de Ovar que têm familiares em Espinho, nomeadamente nas freguesias nas fronteiras limítrofes dos dois concelhos. Há muita gente de Espinho que trabalha em Ovar e vice-versa e muita gente também que frequenta escolas de um concelho para o outro. Diria que há um grande fluxo sociológico entre os dois concelhos e, evidentemente, isto deixa-nos muito preocupados", explicou à TSF Joaquim Pinto Moreira.
A cidade de Ovar decretou, na terça-feira, o estado de calamidade pública. Não é permitida a circulação de pessoas na via pública e estão proibidas as deslocações por via rodoviária. Pinto Moreira, autarca de Espinho, lamenta que muitos estejam a furar estas barreiras e diz que a polícia só está a controlar as vias principais.
11946125
"Temos infelizmente notícia de que as barreiras que estão a ser colocadas para impedir a circulação de pessoas entre os dois concelhos estão apenas a ser colocadas em estradas principais, mas nas estradas secundárias e até em caminhos públicos isto não está a ser feito e tem havido algum furo nestas restrições. Portanto deixo aqui o apelo à população de Espinho para que cumpra escrupulosamente estas restrições", acrescentou o presidente da Câmara de Espinho.
Neste momento existem cinco casos de Covid-19 em Espinho. O autarca teme que possam aumentar, dada a proximidade com Ovar e Santa Maria da Feira. O município já tem em curso um plano de emergência.
11950929