Covid longa. Filipe Froes defende criação de programa com "diretor e centros de referência"
Pneumologista estima que, em Portugal, "mais de 100 mil pessoas possam precisar de cuidados multidisciplinares, complexos e diferenciados" devido à condição pós-Covid.
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Filipe Froes confessou à TSF que a condição pós-Covid em Portugal deveria justificar uma aposta num programa "a nível de estruturas oficiais, com um diretor e centros de referência". O médico explica a necessidade com o aumento de casos devido à variante Ómicron e porque "cerca de 10% das pessoas que testaram positivo possam ter queixas durante três meses".
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Quanto ao impacto da vacina na amenização dos sintomas, Filipe Froes diz as mesmas serão "determinantes". "Se a vacina impedir que nós tenhamos a infeção, é evidente que não vamos ter pós-Covid", acrescenta.
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O pneumologista afirma que a condição pós-Covid tem "definições que não são estáticas, mas sim dinâmicas". Depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter encontrado uma definição médica para a "Covid longa", o médico defende que é preciso encontrar "critérios uniformes que permitam desenvolver atividade científica" e que irão "aprimorar" a designação.
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