Vinte anos depois de começar a ser construída, a CRIL fica concluída esta sexta-feira, com o fim das obras do troço Buraca-Pontinha. Mas só abrirá à circulação daqui por duas semanas
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No total, a Circular Regional de Lisboa (CRIL) irá ficar com 21 quilómetros entre Sacavém e Algés, atravessando, ao longo de sete nós, os concelhos de Loures, Odivelas, Lisboa, Amadora e Oeiras.
Apesar de já estar pronto, o último troço da CRIL, que tem 3,6 quilómetros, só irá abrir ao trânsito daqui por duas semanas, depois de estarem concluídos os testes de segurança e a vistoria técnica do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias (INIR), adiantou à agência Lusa Rui Nélson Dinis, administrador das Estradas de Portugal (EP).
Segundo o responsável, a conclusão da CRIL permite fechar a malha viária da Grande Lisboa e redistribuir o tráfego na capital, aliviando outras vias, como a 2º circular e o Eixo Norte-Sul.
«Prevemos um alívio diário no trânsito na ordem dos 100 mil veículos, assim como uma redução em 4 mil horas do período de congestionamento. Além disso, vai encurtar distancias e os tempos de viagem para metade», realçou.
A conclusão deste último troço, entre a Buraca (Amadora) e a Pontinha (Odivelas), estava já prevista há dois anos, mas «problemas com expropriações de terrenos» atrasaram a obra.
No total, foram desalojadas 1600 famílias, um processo que custou cerca de 72,7 milhões de euros.