O regresso dos jantares de família, com bacalhau mas com impacto da crise económica na despesa prevista, é o que revela a Sondagem da TSF, JN e DN, feita pela Aximage.
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Para 54% dos inquiridos vai ser muito o impacto da crise económica nos gastos com o Natal. A pergunta tinha três possibilidades: Muito, pouco ou nada, "Qual é o impacto da crise económica nos gastos com o Natal?"; pois há 33% dos inquiridos que responde de forma negativa, ou seja, a crise não afeta em nada a despesa e curiosamente são as classes económicas mais baixas que mais respondem neste sentido.
Enquanto na classe média alta, 56% admite que vai ter muito impacto da crise económica nos gastos com o Natal.
No entanto, quanto à previsão de gastos relativamente ao ano anterior, 46% dos inquiridos dizem que vão ter a mesma despesa e 37% até pensa gastar menos do que no ano passado.
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E neste que vai ser o primeiro ano sem medidas de contenção da pandemia impõem-se perguntar se as pessoas vão reunir-se em família alargada. Para 45% vai ser retomada a tradição e para 73% daqueles que se vão juntar a mesa pode ter até 12 pessoas. Uma mesa que será feita em casa para 58% dos inquiridos e na passagem de ano vai ser igual: 52% admite que vai ficar em casa com familiares e amigos.
A sondagem também quis confirmar aquilo que já todos suspeitávamos qual o prato principal na mesa de natal: 81% dos inquiridos responde que é o Bacalhau e depois vem o Polvo. Nas sobremesas, 55% coloca o Bolo-Rei como dominante na mesa de Natal, seguido das rabanadas.
FICHA TÉCNICA
A sondagem foi realizada pela Aximage para a TSF, Jornal de Notícias e Diário de Notícias com o objetivo de avaliar a opinião dos portugueses sobre temas relacionados com a economia.
O trabalho de campo decorreu entre os dias 25 e 30 de novembro de 2022. Foram recolhidas 800 entrevistas entre maiores de dezoito anos residentes em Portugal.
Foi feita uma amostragem por quotas, com sexo, idade e região, a partir do universo conhecido, reequilibrada por sexo, grupo etário e escolaridade. À amostra de 800 entrevistas, corresponde um grau de confiança de 95% com uma margem de erro de 3,46%.
A responsabilidade do estudo é da Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de Ana Carla Basílio.