Numa intervenção gravada para a conferência TSF/OTOC que se realiza hoje, Durão Barroso defende que a crise atual resulta das «escolhas económicas que não conseguiram resolver os problemas estruturais da competitividade portuguesa».
Corpo do artigo
O presidente da Comissão Europeia faz questão de notar que a crise atual resulta das «transformações estruturais na economia mundial» e das «escolhas económicas que foram prosseguidas que não conseguiram resolver os problemas estruturais da competitividade portuguesa».
Essa opções, diz Durão Barroso, «levaram a uma acumulação de dívida pública que pura e simplesmente não era sustentável».
Numa intervenção gravada para a conferência TSF/OTOC que se realiza hoje para assinalar os 25 anos da TSF, Durão Barroso deixa uma mensagem de optimismo, até porque «tem vindo a ser possível restaurar a confiança dos investidores em Portugal», permitindo o país «ganhar uma credibilidade que lhe permita financiar-se por si mesmo».
«Apesar da situação difícil que o nosso país actualmente atravessa, eu acredito que vai ser capaz de ultrapassar as dificuldades, com muita coragem e muitos sacrifícios», afirma o presidente da Comissão Europeia.
Durão Barroso destaca ainda o papel da União Europeia na ajuda financeira a Portugal, já que o país não tinha condições, não só «para se financiar no mercado internacional mas também para financiar o própiro funcionamento do estado português».
«As próprias funções essenciais do estado português teriam de ser interrompidas por falta de meios financeiros», conclui.